HISTÓRIA DAS AMARRAS

A história das amarras remonta a mais de trezentos anos quando foram feitas de fio de bronze enrolado.

2020
1992
1990
1980
1970
1960
1950
1920
1900
1850
1650

2020

Bureau Veritas

2020

Em 2020 a Brasilamarras iniciou seu processo de homologação no Grau R4S, tendo recebido em 2021 sua certificação para fornecer amarras neste Grau.

 

Veja
os certificados

1992

History 1992

1992

Garantia de Qualidade

Em 1992, já através da Norma ISO 9000, foi aprovada pelo ABS Quality Evaluations (ABS-QE), com reconhecimento dos Governos Americano (RAB) e Holandês (RVC) e finalmente em 1994, pelo Det Norske Veritas (DNV), com reconhecimento do Governo Britânico (NACCB).

1990

History 1990

1990

Mudança conceitual em relação aos sistemas de amarração existentes, todos eles com malhetes, com a introdução e consolidação dos malhetes Amarras.

1980

History 1980

1980

Avanço no que diz respeito aos requisitos e exigências de amarras ORQ com o desenvolvimento e consolidação das amarras de Grau 4, principalmente com base na DNV CN2.6

Garantia de Qualidade

Na década de 80, alguns fabricantes de amarras resolveram adotar este Sistema, visando garantir e melhorar a qualidade dos produtos fabricados. O primeiro a submeter-se e obter aprovação do seu Sistema de garantia da qualidade, foi a Vicinay Cadenas, S.A. – Bilbao – Espanha.

A “BRASILAMARRAS” obteve aprovação do seu Sistema em 1987, pelo Det Norske Veritas (DNV), em 1989 pelo American Bureau of Shipping (ABS), e em 1991 pelo American Petroleum Institute (API).

1970

History 1968

1970

Desenvolvimento da Norma API-2F, com a introdução de um novo conceito de qualidade para amarras – ORQ (Oil Rig Quality)

Controle de qualidade

O advento, na década de 70, dos Sistemas de Controle da Qualidade, na década de 90 das Normas das Sociedades Classificadoras, em especial o “Certification Note 2.6” do DNV e a Norma “IACS W22”, assim como as especificações Técnicas de Armadores de Plataformas, vieram contribuir para uma melhora substancial na Qualidade das Amarras, através do desenvolvimento dos aços e de requisitos extras de inspeção, principalmente dos ensaios não-destrutivos.

1960

History 1960

1960

Aço e Tratamento Térmico

O uso de aços de baixa liga e o tratamento térmico após a solda, foi introduzido também no século passado, a partir dos anos 60. A fim de obter as propriedades mecânicas desejadas na amarra, na Brasilamarras as amarras são temperadas e revenidas. A técnica de têmpera consiste em aumentar a temperatura do aço acima do ponto crítico e resfriar rapidamente. Este processo aumenta a dureza e a resistência do material. Posteriormente, o material é revenido para reduzir o estresse causado durante a têmpera e melhorar a tenacidade das amarras.

1950

History 1950

1950

Maquinas de Solda

O sistema utilizado até hoje, de Solda a Topo por Contato (Flash Butt Welding), surgiu em 1950. Flash Butt Welding é um sistema de solda por resistência elétrica, onde a transferência de energia é fornecida principalmente pelo calor de resistência das próprias peças. Os componentes são posicionados ponta a ponta em toda a área da junção.

Hoje a BRASILAMARRAS é um dos dois fabricantes no mundo que tem o sistema de controle de solda denominado QWELD. Com este sistema, a Brasilamarras está apta a checar a qualidade da solda de cada elo e em tempo real.

1920

History 1929

1920

Máquina de solda

As primeiras máquinas de solda para amarras surgiram no século passado, por volta dos anos 20, e amarras soldadas foram substituindo as forjadas.

1900

History 1900

1900

Entre os anos 1900 e 1950, com o advento do aço doce (mild steel), as amarras de ferro forjado começaram a ser substituIdas por este material, sendo que os problemas de tamanho e qualidade continuaram, a resistência à corrosão diminuiu e a resistência na região da união foi para 175Mpa.

1850

History 1850

1850

Carga de Prova (Proof Load)

O início da aplicação de cargas de prova aconteceu por volta de 1850 e tornou possível identificar, através da falha do elo, os defeitos mais críticos de fabricação, reduzindo desta forma falhas em serviço.

Malhetes (Stud)

Malhetes de ferro fundido começaram a ser usados nos primeiros anos do século passado. Com isto os elos passaram a ter maior resistência. Hoje somente malhetes de aço compatível com o das amarras são aceitos.

1650

History 1650

1650

Já em 1650 as amarras feitas de ferro forjado começaram a substituir as cordas dos veleiros. Os cabos de 100mm foram substituidos por laços de 25mm

As amarras eram sem malhetes e forjadas à mão a partir de tarugos de ferro, e o tamanho variava consideravelmente de elo para elo. As propriedades mecânicas e a qualidade também diferiam muito entre cada elo. Quando corretamente Forjada, a região de junção não era visivel. Estas primeiras amarras tinham uma grande resistência à corrosão e a resistência na junção era de cerca de 150Mpa.

Amarras de 75mm, em ferro forjado, foram utilizadas em Navios até recentemente.

Antes do final do século retrasado, foram fabricados elos de até 100mm.

PROJETO DAS AMARRAS

As amarras para uso naval e offshore, têm seu design e conceito de uso, com base nas regras editadas em 1871 pelo Loyd’s Register of Shipping (LRS) que normalizou o dimensional das amarras que permanecem até hoje.

Antes disso, algumas patentes de projetos foram registradas, mas não tiveram bons resultados.

Desde 1871, tem sido utilizada amarra com malhete, de acordo com a geometria definida pela Norma ISO-1704.

No inicio da Industria Offshore, nos anos 60, a amarra utilizada era a da Industria naval e, à medida que as plataformas e demais equipamentos Offshore foram desenvolvendo novas necessidades, se iniciou um caminho de separação entre os requisitos normativos de amarras destinadas a uso Naval e Offshore.

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